Carro usado valoriza 15% – entenda
Impulsionado pela falta de veículos novos, mercado de semi-novos e carros usados valoriza em média 15%.
O maior problema das montadoras no momento é a falta, principalmente, de componentes eletrônicos.
Com isso o prazo médio na fila de espera por um veículo zero km é de 40 dias, mas superlançamentos podem chegar a 150 dias como é o caso do Jeep Commander e do Fiat Pulse.
De acordo com a Fenabrave, os 3 primeiros meses de 2021 teve um total de 527,9 mil veículos emplacados. Isso representa uma queda de 5,4% no unidades licenciadas.
A oferta e demanda sempre ditou as regras do mercado. Neste caso como não existe veículos novos disponíveis no momento, o comércio de semi novos e usados tem seu momento de ouro.
No momento muitos analistas vem este momento como uma “bolha”. Dizem inclusive que esta alta não é sustentável e que assim que o mercado de novos se regularizar, os preços deverão se corrigir.
Um ponto positivo foi a liberação de recursos para financiamento de veículos usados. No acumulado do ano de 2021 esta disponibilização chegou a 130%, um crescimento de 42% sobre o mesmo período do ano passado.
Entre janeiro e agosto foram comercializados 7,6 milhões de veículos usados. Um crescimento de 49% em relação ao mesmo período o ano passado, quando foi comercializado 5,1 milhões de veículos.
Ascensão ou bolha?
Embora o mercado esteja em ascensão, é provável que essa “bolha” não continue por muito tempo, já que o ano de 2022 será um ano turbulento, com eleições, taxa de juros subindo e fim do auxilio emergencial.
Fora que a perspectiva é que as montadoras e concessionarias esteja apostando na normalização do mercado de veículos novos, fazendo com que as vendas voltem ao período pré pandemia.
Embora a previsão para normalização da disponibilidade de componentes deva ocorrer apenas a partir do segundo semestre de 2022.
Portanto se você esta pensando em comprar ou trocar de carro, é sempre bom ficar de olho na procedência e estado geral do veículo. Uma vistoria pode ajudar muito e evita dor de cabeça futura. É mais segurança para quem compra e para quem vende.
Fonte: InfoMoney