O futuro das concessionárias no Brasil

O futuro das concessionárias no Brasil

Antes de tudo, muitas mudanças ocorreram nos últimos meses, fazendo com que as concessionárias no Brasil tenham um futuro incerto.

Desde o início da pandemia por covid-19, logo nas primeiras restrições um dos mercados que foram duramente atingidos foi justamente o mercado de venda de veículos novos.

Também conhecido por agencias as concessionárias de veículos tem uma dinâmica de venda um pouco diferente dos demais setores.

Por ter um produto relativamente de alto valor, o ambiente das concessionárias geralmente tem um tratamento mais requintados e elegantes.

Esses fatores fazem com que os custos se elevem consideravelmente, seja pela localização e tamanho do imóvel necessário, seja por seu show room, ou ainda pela decoração e equipe envolvida.

Outro fator que faz com o que este setor esteja passando por dificuldades, é justamente o peso que envolve a exclusividade da marca. Os contratos de exclusividade limitam os empresários do setor, a trabalhar apenas com a marca contratada.

Exemplo, uma concessionária da uma determinada marca, tem um contrato de exclusividade para comercializar veículos, produtos e serviços apenas desta marca. Este detalhe faz com que o custo esteja diretamente vinculado apenas ao empreendimento. Não é possível dividir aluguel, adquirir ou comercializar produtos de outra marca, sem contar que a mão de obra, que fica restrita apenas a marca também.

Neste sentido grandes marcas têm iniciado processos de fusão, justamente com a finalidade de diminuir gastos e aumentar o retorno, inicialmente no processo de produção. É muito provável que em breve mudanças venham a ocorrer também na última cadeia do processo.

Em março de 2020 segundo a Fenabrave, o número de concessionárias ativas no país era aproximadamente 7300 unidades. E com a pandemia de Covid-19 este número teve uma redução de cerca de 30%.
Fonte: Fenabrave

Com a reabertura das atividades comerciais, o problema mudou.

Agora o problema já não era a restrição nas vendas, e sim a falta de produto. Sim no momento está faltando veículos para ser comercializado. Com as medidas de isolamento social, o setor de produção de vários componentes mecânicos e eletrônicos teve uma baixa expressiva, o que fez com que a produção fique limita ao estoque atual.

Com o aumento da demanda, diminuição da disponibilidade, o setor que mais ganhou com este processo foi o de locação de veículos. Diferente do modelo Rent a Car, este modelo visa um contrato de longo prazo, com pagamento mensal. Para o cliente a vantagem é rapidez no processo, sem contar que fica livre de despesas com manutenção (preventiva e corretiva), documentação, seguro, impostos e outros, pois estes valores já estão inclusos na mensalidade.

Com o foco principal o aluguel de veículos por um longo prazo, (geralmente por período superior a 6 meses) e público pessoa jurídica fez com que até as montadoras iniciasse processos de migração para esta área. Neste modelo, o cliente não precisa se preocupar com documentação, manutenção, seguro e impostos.

Está pensando em ir para este modelo? Pesquise para avaliar se pode ser vantagem para você!

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